Revista Portuguesa de Cardiologia (Jun 2022)

Evaluation of myocardial performance index in patients with COVID-19: An echocardiographic follow-up study

  • Hakan Kaya,
  • Ramazan Asoglu,
  • Abdulmecit Afsin,
  • Hakan Tibilli,
  • Ercan Kurt,
  • Safiye Kafadar,
  • Umut Gulacti,
  • Huseyin Kafadar

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 6
pp. 455 – 461

Abstract

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Introduction and Objectives: Myocardial performance may be impaired in cytokine-mediated immune reactions. The myocardial performance index (MPI) is a practical parameter that reflects systolic and diastolic cardiac function. We aimed to assess the MPI in patients with COVID-19. Methods: The study population consisted of 40 healthy controls and 40 patients diagnosed with COVID-19 who had mild pneumonia and did not need intensive care treatment. All participants underwent echocardiographic examination. First, the MPI and laboratory parameters were compared between healthy controls and patients in the acute period of infection. Second, the MPI and laboratory parameters were compared between the acute infection period and after clinical recovery. Results: Compared with healthy controls, patients with COVID-19 had a significantly higher MPI (0.56±0.09 vs. 0.41±0.06, p<0.001), longer isovolumic relaxation time (IRT) (112.3±13.4 vs. 90.6±11.2 ms, p<0.001), longer deceleration time (DT) (182.1±30.6 vs. 160.8±42.7 ms, p=0.003), shorter ejection time (ET) (279.6±20.3 vs. 299.6±34.7 ms, p<0.001) and higher E/A ratio (1.53±0.7 vs. 1.21±0.3, p<0.001). Statistically significantly higher MPI (0.56±0.09 vs. 0.44±0.07, p<0.001), longer IRT (112.3±13.4 vs. 91.8±12.1 ms, p<0.001), longer DT (182.1±30.6 vs. 161.5±43.5 ms, p=0.003), shorter ET 279.6±20.3 vs. 298.8±36.8 ms, p<0.001) and higher E/A ratio (1.53±0.7 vs. 1.22±0.4, p<0.001) were observed during the acute infection period than after clinical recovery. Left ventricular ejection fraction was similar in the controls, during the acute infection period and after clinical recovery. Conclusions: Subclinical diastolic impairment without systolic involvement may be observed in patients with COVID-19. This impairment may be reversible on clinical recovery. Resumo: Introducão e objetivos: O desempenho miocárdico pode ser prejudicado em reações imunes mediadas por citocinas. O índice de performance miocárdico (IPM) é um parâmetro que reflete a função cardíaca sistólica e diastólica. O nosso objetivo foi avaliar o IPM em doentes com COVID-19. Métodos: O presente estudo consistiu em analisar 40 casos controlo saudáveis e 40 doentes com diagnóstico de COVID-19 que apresentavam pneumonia ligeira e não necessitavam de tratamento intensivo. Todos os participantes foram submetidos a avaliação ecocardiográfica. Primeiro, o IPM e os parâmetros laboratoriais foram comparados entre os casos controlo saudáveis e os doentes com período agudo de infeção. Em segundo lugar, o IPM e os parâmetros laboratoriais foram comparados entre o período agudo de infeção e após a recuperação clínica. Resultados: Em comparação com os casos controlo saudáveis, os doentes com COVID-19 tiveram um IPM significativamente maior (0,56±0,09 versus 0,41±0,06, p<0,001), tempo de relaxamento isovolumétrico (TRI) mais longo (112,3±13,4 versus 90,6±11, 2 ms, p<0,001), tempo de desaceleração maior (TD) (182,1±30,6 versus 160,8±42, 7 ms, p=0,003), tempo de ejeção (TE) menor (279,6±20,3 versus 299,6±34, 7 ms, p<0,001) e razão E/A maior (1,53±0,7 versus 1,21±0,3, p<0,001). Um IPM superior estatisticamente significativo (0,56±0,09 versus 0,44±0,07, p<0,001), um TRI mais longo (112,3±13,4 versus 91,8±12, 1 ms, p<0,001), um TD mais longo (182,1±30,6 versus 161,5±43,5 ms, p=0,003), um TE mais curto (279,6±20,3 versus 298,8±36,8 ms, p<0,001) e razão E/A mais elevada (1,53±0,7 versus 1,22±0,4, p<0,001) foram observados durante o período agudo de infeção em comparação com aqueles após a recuperação clínica. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi semelhante nos casos controlo saudáveis, período agudo de infeção e após a recuperação clínica. Conclusão: A disfunçao diastólica subclínica sem difunção sistólica pode ser observada em doentes com COVID-19. Esta deficiência pode ser reversível na recuperação clínica.

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