Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança (Jun 2014)
ANGIOPLASTIA E ENDARTERECTOMIA CAROTÍDEA: RISCOS E BENEFÍCIOS DURANTE O PROCEDIMENTO E PÓS-OPERATÓRIO
Abstract
A angioplastia carotídea baseia-se na inserção de um fio-guia no interior do vaso, um stent de metal autoexpansível, que é introduzido pelo fio, sendo posicionado e implantado na área estenosada, sendo via preferencial a artéria femoral, por não apresentar tantas estruturas neurovasculares adjacentes passíveis de lesão no ato cirúrgico. A endarterectomia trata-se de uma incisão no vaso ocluído e retirado o trombo juntamente com o endotélio vascular. Em seguida, a artéria é suturada e o fluxo é liberado, possuindo eventuais sangramentos controlados. Os hábitos do paciente, possíveis efeitos colaterais e complicações são fatores determinantes para a escolha da atuação médica. Os objetivos da pesquisa são comparar os dois métodos cirúrgicos, tendo em vista as indicações, riscos referentes aos procedimentos, pós-operatórios e localidade da obstrução, a fim de definir qual a melhor abordagem. Foi realizada uma revisão sistêmica da literatura, em periódicos e livros, elencando os pontos positivos e negativos de cada procedimento. A angioplastia e endarterectomia são dois procedimentos que consistem na desobstrução do vaso sanguíneo pela placa de aterosclerose, com a finalidade de restabelecer o fluxo sanguíneo. Porém, é esta última o método terapêutico de primeira escolha da atualidade, pois a angioplastia de carótida leva a uma maior taxa de acidente vascular cerebral e óbito, tanto em curto quanto em longo prazo, embora também esteja associada à menor taxa de infarto do miocárdio e lesão de nervo craniano. Foi possível observar que tanto a angioplastia quanto a endarterectomia são procedimentos que visam restaurar o fluxo sanguíneo através da retirada de placas que estão ocluindo a passagem regular do sangue, permitindo ao paciente uma melhora de seu quadro clínico, sendo a endarterectomia o primeiro método de escolha.
Keywords