Revista Educação Especial (Nov 2017)

Crenças de autoeficácia de professores: um fator motivacional crítico na educação inclusiva

  • José Aloyseo Bzuneck

DOI
https://doi.org/10.5902/1984686X28427
Journal volume & issue
Vol. 30, no. 59
pp. 697 – 708

Abstract

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Além de habilidades de ensino, professores devem ter crenças de autoeficácia bem desenvolvidas, que consistem nas crenças de que podem atuar com êxito até em classes com clientela diversificada. Pesquisas têm comprovado a proposta de Bandura de que professores com tais crenças mais robustas consideram que todos os alunos podem aprender e, assim, são mais comprometidos e motivados para criar condições propícias ao desenvolvimento de cada aluno em classe. São mais persistentes e mais resilientes após fracassos. Dados de pesquisa também têm produzido apoio à proposta de Bandura de que professores numa escola acabam por desenvolver um senso de eficácia coletiva que, quanto mais robusto, influencia cada indivíduo a ter mais persistência nas dificuldades e a ter expectativas mais elevadas quanto a seus alunos. No presente artigo, são apresentadas as condições por meio das quais são incrementadas, na Educação Inclusiva, tanto a autoeficácia como a eficácia coletiva, assim como suas consequências para os alunos.

Keywords