Planta Daninha (Jan 2010)

Rainfall effect on dissipation and movement of diuron and simazine in a vineyard soil Efeito da chuva na dissipação e movimentação de diuron e simazine em solo de vinha

  • C. Alister,
  • M. Kogan

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-83582010000500014
Journal volume & issue
Vol. 28, no. spe
pp. 1059 – 1071

Abstract

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From 2003 to 2007, a field study was performed in a vineyard in Chile to investigate diuron and simazine soil behavior and the effect of additional rainfall. Both herbicides were applied once a year at a rate of 2.0 kg ha-1 a.i. Herbicide concentrations in soil were measured at 0, 10, 20, 40, 90 and 340 days after application, under two pluviometric conditions, natural rainfall and natural rainfall plus irrigation with 180 mm of simulated rainfall during the first 90 days after application. Soil partition coefficient (Kd) varied in the soil profile (0 to 90 cm deep) from 6.75 to 2.04 mL g-1 and from 1.4 to 0.66 mL g-1 and the maximum soil adsorption capacity was approximately 18.3 mg g-1 and 8.3 mg g-1 for diuron and simazine, respectively. Diuron and simazine reached up to 90 and 120 cm of soil depth, with an average of 8.3% and 62.4% of herbicide moved below 15 cm in the soil, respectively. Simazine soil half-life (DT50) was 38.1 days and 7.5 days, whereas the half life for diuron varied from 68.0 and 24.6 for natural rainfall and irrigated, respectively. The average of residual simazine remaining in the whole soil profile after 90 DAA was 25.4% and 39.9% for diuron, with no effect of additional rainfall amount. At 340 DAA the amount of simazine in the whole soil profile corresponded to 13.2% of the initial amount applied, being diuron more persistent with 21.5% of the initial herbicide applied. The high movement in soil of both herbicides could be due to a non-equilibrium sorption process explained by preferential flow, low Kd and high desorption.Entre 2003 e 2007, foi conduzido um estudo de campo em uma vinha no Chile para investigar o comportamento de diuron e simazine no solo e o efeito de irrigação extra. Ambos os herbicidas foram aplicados uma vez por ano, numa base de 2.0 kg ha-1 a.i. Foram medidas as concentrações de herbicida no solo após 0, 10, 20, 40, 90 e 340 dias da aplicação, sob duas condições pluviométricas distintas, chuvas naturais e chuvas naturais mais irrigação com 180 mm de chuva artificial durante os primeiros 90 dias após a aplicação. O coeficiente de partição no solo (Kd) no perfil de solo (a uma profundidade de 0 a 90 cm) foi de 2.04 mL g-1 e de 1,4 a 0,66 mL g-1, e a capacidade de adsorção máxima do solo foi de aproximadamente 18,3 mg g-1 e 8.3 mg g-1 para diuron e simazine respectivamente. O diuron e o simazine atingiram uma profundidade de até 90 e 120 cm no solo, com uma média de, respectivamente, 8,3% e 62,4% de movimentação do herbicida abaixo de 15 cm do solo. A meia-vida de simazine no solo (DT50) foi de 38,1 dias e 7,5 dias, enquanto a meia-vida para o diuron foi de 68,0 e 24,6, com chuva natural e irrigação respectivamente. A média de simazine residual remanescente em todo o perfil do solo após 90 DAA foi de 25,4%, e de 39,9% para o diuron, sem nenhum efeito de quantidade de chuva adicional. Em 340 DAA, a quantidade de simazine presente em todo o perfil do solo correspondeu a 13,2% da quantidade inicial aplicada, sendo o diuron mais persistente, com 21,5% do herbicida inicial aplicado. Pode-se atribuir a elevada movimentação no solo com ambos os herbicidas a um processo de não-equilíbrio de sorção, explicado por fluxo preferencial, baixo Kd e elevada dessorção.

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