Saúde, Ética & Justiça (Jun 2017)
Evolução do uso abusivo de derivados de ópio
Abstract
O ópio é uma substância extraída de uma planta pertencente à família das Papaveráceas, conhecidas popularmente como Papoulas. O nome é de origem grega e a nomenclatura varia de acordo a procedência, sendo opiáceos para substâncias naturais e algumas semissintéticas e opioides para as sintéticas. Elas atuam como agonistas dos receptores opioides específicos pré-sinápticos ou pós-sinápticos, localizados geralmente no sistema nervoso central e no sistema periférico. Estima-se que há entre 12 e 21 milhões de usuários de opioides no mundo inteiro e, recentemente, alguns países da Europa e os Estados Unidos atingiram níveis epidemiológicos de consumo. Normalmente os derivados do ópio são usados como droga de recreação ou na forma de medicação para tratamento da dor, podendo causar danos irreparáveis ao indivíduo em caso de consumo excessivo. Sendo assim, deve-se haver supervisão quanto à administração, a dose e a frequência de uso, facilitando o monitoramento e evitando efeitos adversos indesejáveis. O objetivo desse trabalho é apresentar as complicações decorrentes do uso dessas substâncias, tal como, oferecer informações e estabelecer parâmetros de consumo no Brasil e em outros países. Por ser um tema de preocupação para a saúde pública, é necessário estimular a realização de pesquisas clínicas e epidemiológicas.