Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Mar 2014)

Tempo de reação eletromiográfica em idosas caidoras e não-caidoras após desequilíbrio postural

  • Ligia Cristiane Santos Fonseca,
  • Aline Harumi Karuka,
  • Luciano Fernandes Crozara,
  • Deborah Hebling Spinoso,
  • Camila Zamfolini Hallal,
  • Nise Marques,
  • Mauro Gonçalves,
  • Marcos Eduardo Scheicher

DOI
https://doi.org/10.5007/1980-0037.2014v16n3p298
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 3
pp. 298 – 306

Abstract

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O tempo de reação eletromiográfica (TRE) reflete a magnitude e a velocidade com que os músculos são ativados para realizar movimentos, evitar lesões ou posicionar uma articulação e pode ser avaliado após uma perturbação externa para análise do desempenho do controle postural e relacioná-lo com a possibilidade de quedas em idosos. O objetivo do estudo foi verificar o TRE dos músculos oblíquo interno (OI), reto femoral (RF), vasto lateral (VL), tibial anterior (TA), multífido (MU), glúteo máximo (GM), bíceps femoral (BF) e gastrocnêmio lateral (GL) em situações de perturbação do equilíbrio em idosos com e sem histórico de quedas. Para isso, foram avaliadas vinte e nove mulheres com 60 anos ou mais, fisicamente ativas e não-institucionalizadas e separadas em dois grupos de acordo com o relato de quedas nos 12 meses pregressos ao estudo: Grupo de Idosas Caidoras (GIC) (n=13; 72,4 ± 8,0 anos) e Grupo de Idosas Não-Caidoras (GINC) (n=16; 67,8 ± 6,8 anos). O TRE dos músculos avaliados durante o teste de desequilíbrio postural anterior e posterior não foram significativamente diferentes entre os grupos. Os resultados sugerem que a ativação muscular dos músculos avaliados, tanto durante o desequilíbrio anterior quanto no desequilíbrio posterior, não podem ser considerados um fator determinante para quedas.

Keywords