CoDAS (Feb 2020)

Comparação do impacto imediato das técnicas de oscilação oral de alta frequência sonorizada e sopro sonorizado com tubo de ressonância em idosas vocalmente saudáveis

  • Paloma Cristine Piragibe,
  • Kelly Cristina Alves Silverio,
  • Ana Paula Dassie-Leite,
  • Daniela Hencke,
  • Lorena Falbot,
  • Kariane Santos,
  • Yasmin Batista,
  • Larissa Thaís Donalonso Siqueira

DOI
https://doi.org/10.1590/2317-1782/20192019074
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 4

Abstract

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RESUMO Objetivo Verificar e comparar os efeitos imediatos da técnica de oscilação oral de alta frequência sonorizada (OOAFS) e sopro sonorizado com tubo de ressonância na autopercepção de sintomas vocais/laríngeos e na qualidade vocal de idosas. Método Participaram 14 mulheres idosas que realizaram as técnicas OOAFS e sopro sonorizado com tubo de ressonância de silicone, com wash-out de uma semana. Todas responderam questões sobre frequência e intensidade dos sintomas vocais/laríngeos; foram submetidas à gravação da vogal sustentada /a/ e contagem de números, para análise perceptivo-auditiva e acústica vocal. Foram extraídos os tempos máximos de fonação (TMF). Em seguida, sorteou-se a técnica a ser realizada: OOAFS ou tubo de ressonância, por três minutos em tom habitual. Após exercício, os mesmos procedimentos da avaliação inicial foram repetidos e as idosas responderam a um questionário de autoavaliação sobre os efeitos das técnicas. Os dados foram comparados antes e após aplicação das técnicas por meio dos testes ANOVA, Wilcoxon e Mann-Whitney; para as sensações vocais após técnicas, aplicou-se teste Quiquadrado(p<0,05). Resultados Ao comparar as técnicas, verificou-se diminuição da rugosidade e melhora da ressonância na contagem dos números após tubo de ressonância e manutenção dos resultados após OOAFS. Não houve mais diferenças significantes para as demais variáveis estudadas entre os grupos. Conclusão O sopro sonorizado com tubo de ressonância melhora a qualidade vocal de mulheres idosas. Além disso, ambos os exercícios apresentaram semelhanças na autopercepção dos sintomas vocais/laríngeos e sensações, sugerindo que a OOAFS é segura e pode ser empregada na terapia de voz nesta população.

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