A partir do diagnóstico de necessidades neste grupo de doentes, com o trabalho de um grupo alargado de especialistas na área, criou-se um modelo de intervenção, chamado U-Care. Este modelo define um programa que pretende satisfazer necessidades individuais, numa perspetiva multidimensional (física, psicossocial e espiritual), no decurso da doença, mesmo quando se esgotam as alternativas de tratamento e o foco passa a ser exclusivamente o controlo sintomático. Este modelo poderá ainda contribuir para colmatar a lacuna que existe na prática de enfermagem relativamente a adoção de novas metodologias e ferramentas de apoio à doença avançada da mama, reduzindo o sofrimento da doente e a carga sintomática física e psicossocial.