Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Sep 1994)

Rastreamento sorológico para hepatite B em profissionais de saúde na cidade de Goiânia - Goiás

  • Marli S. Pereira de Azevedo,
  • Divina das Dores P. Cardoso,
  • Regina Maria Bringel Martins,
  • Roberto Ruhman Daher,
  • Sandra Cristina T. Camarota,
  • Aristides J. Barbosa

DOI
https://doi.org/10.1590/S0037-86821994000300006
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 3
pp. 157 – 162

Abstract

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Pesquisou-se marcadores para o vírus da hepatite B em profissionais de saúde, ligados a três instituições na cidade de Goiânia-Goiás. A prevalência da infecção virai encontrada foi de 23,4% em relação aos diferentes marcadores (AgHBs, anti-HBs e anti-HBc). Entre os indivíduos positivos, 2,3% eram portadores do vírus e 21,1% demonstraram infecção prévia. Destes, 9,8% apresentaram como marcador, apenas o anti- HBs e 32,6% o anti-HBc. Dezenove indivíduos relataram vacinação ao vírus, sendo que 8 soroconverteram para o anti-HBs e 6 apresentaram também o anti-HBc, e os demais não apresentaram qualquer marcador virai. A maior prevalência foi a partir dos 30 anos de idade (p< 0,05). O sexo masculino mostrou percentual superior ao feminino, 29,5% e 21,1% respectivamente (p< 0,05). Quando considerada a prevalência virai em relação a contatos com sangue e/ou pacientes, o percentual de positividade para contactantesfoi 25,9% (p < 0,05), e a maior prevalência do vírus ocorreu a partir de 10 anos de trabalho (p < 0,05). A hemodiálise mostrou-se como setor de maior risco cujo percentual foi de 77,0% (p<0,05).

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