CoDAS (Nov 2024)

Consistência de uso de auxiliares de audição, percepção da fala e vocabulário em crianças com deficiência auditiva

  • Marina Marques dos Santos,
  • Regiane Silva Pereira,
  • Beatriz de Castro Andrade Mendes,
  • Beatriz Calvacanti de Albuquerque Caiuby Novaes

DOI
https://doi.org/10.1590/2317-1782/20242024017pt
Journal volume & issue
Vol. 36, no. 6

Abstract

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RESUMO Objetivo Verificar a relação entre consistência de uso, percepção da fala, e vocabulário receptivo em crianças usuárias de auxiliares de audição, especificamente aparelhos de amplificação sonora individual (AASI). Método Foi retomada a população do estudo de Pereira (2023) e analisado o banco de dados com as informações referentes ao Índice de Inteligibilidade de Fala (SII) para sons de entrada de 65 dBNPS (com e sem AASI) de 29 crianças com perda auditiva neurossensorial usuárias de AASI bilateralmente, engajadas em língua oral, em famílias usuárias do português brasileiro. Foram analisados: o número de uso de horas por dia do dispositivo, média quadritonal, resultado da repetição de palavras com e sem sentido em 65 dBNPS, teste Peabody Picture Vocabulary Test – PPVT. A consistência de uso foi analisada por meio da medida da dosagem auditiva, que considera média de horas de uso e audibilidade com e sem AASI. Resultados O PPVT tem correlação positiva com o SII com AASI em 65 dBNPS. A média quadritonal tem correlação significativa negativa com o SII nas duas condições e o mesmo acontece com a média de horas diárias de uso. A dosagem tem correlação positiva significativa com os SII e negativa com a PTA. Conclusão O vocabulário receptivo tende a crescer com o aumento da dosagem auditiva. Os resultados sugerem que a experiência auditiva, envolvendo a audibilidade sem e com AASI e a consistência de uso diário do dispositivo, deve ser considerada durante todo o processo de reabilitação.

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