Boletim de Indústria Animal (Nov 2013)
CaracterÃsticas morfológicas, agronômicas e de valor nutritivo no perÃodo de estabelecimento das gramÃneas forrageiras marandu, setária e tanzânia
Abstract
No Instituto de Zootecnia, Nova Odessa/SP realizou-se um experimento em blocos ao acaso, com 12 repetições, para avaliar os capins marandu (Brachiaria brizantha Stapf. cv. Marandu), setária (Setaria sphacelata (Schum.) Moss var. sericea (Stapf.) cv. Kazungula) e tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia-1) quanto ao número de plantas/m linear aos 7, 14 e 21 dias e número de perfilhos/m linear aos 21, 28 e 35 dias após a semeadura, e a produção de matéria seca, altura do relvado e % de lâminas foliares. Também foram estimados os teores de matéria seca, proteÃna bruta, fibra em detergente neutro e digestibilidade “in vitro†da matéria seca, no corte de estabelecimento (145 dias após a semeadura). Setária e tanzânia apresentaram os maiores número de plantas/m linear até 14 dias, enquanto o tanzânia, o maior número de perfilhos/m linear a partir dos 21 dias do plantio. Os capins marandu e tanzânia apresentaram produções, teores de matéria seca e porcentagens de lâminas foliares significativamente maiores do que os da setária. Esta, porém, apresentou os mais altos teores de proteÃna. Os valores de FDN foram maiores no tanzânia, com DIVMS semelhante à da setária e menor que a do marandu.