Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (May 2020)

Cinética da creatina quinase em diferentes protocolos de treinamento: estudo clínico

  • Rafaela Zanin Ferreira,
  • Anderson Ranieri Massahud,
  • Luciana Souza Chavasco,
  • Marco Antônio Ferreira Baldim,
  • Filipe Gabriel Ferreira,
  • Adriano Prado Simão

Journal volume & issue
Vol. 13, no. 85
pp. 822 – 830

Abstract

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Objetivo: Analisar a cinética da concentração plasmática de CK em coletas seriadas de sangue pré e pós aplicação de um protocolo de treinamento resistido com ênfase nas diferentes ações musculares: concêntrica, excêntrica e isométrica. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo clínico com 10 indivíduos do sexo masculino, idade entre 18 a 25 anos. Todos executaram os três protocolos de treinamento, para determinação da intensidade foi realizado o Teste de 1 RM. Durante os procedimentos foram coletadas amostras sanguíneas 30 minutos antes e imediatamente após a execução do protocolo. Resultados: Os resultados não mostraram significância estatística entre os tipos de contrações musculares. Obteve-se valores de CK total concêntrico basal de 769,2 ± 1406,9 e pós treino de 981,2 ± 1659,9; excêntrico basal de 398,5 ± 306,2 e pós treino de 533,4 ± 344,0; isométrico basal de 3477,5 ± 3440,8 e pós treino 3668,7 ± 3592,0. Já a CK-MB os valores de concêntrica basal foi de 25,9 ± 14,31 e pós treino de 25,4 ± 13,05; excêntrica basal 17,1 ± 8,96 e pós treino 20,5 ± 9,72; isométrico basal 43 ± 27,49 e pós treino 47 ± 30,15. Conclusão: Não existe diferença significativa entre os tipos de contração muscular na cinética da CK. Porém, ressalta-se que, mesmo não ocorrendo aumento estatístico nas concentrações plasmáticas de CK e CK-MB, há uma tendência de elevação destes parâmetros em todas as ações musculares.