Brazilian Journal of Psychiatry (Sep 2005)

Glutamate modulators as novel interventions for mood disorders Moduladores de glutamato como novas intervenções em transtornos do humor

  • Sanjay J Mathew,
  • Kathryn Keegan,
  • Lisa Smith

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-44462005000300016
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 3
pp. 243 – 248

Abstract

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Recent evidence suggests that critical molecules in neurotrophic signaling cascades are long-term targets for currently available monoaminergic antidepressants. As chronic and severe mood disorders are characterized by impairments in neuronal resilience, pharmacological strategies that subserve a neuroprotective function might alter disorder pathophysiology and modify disease progression. Several promising approaches involve modulation of the glutamate neurotransmitter system, via post-synaptic receptor blockade or potentiation and presynaptic vesicular release inhibition. A focused review of the extant scientific literature was conducted, with a discussion of 3 compounds or classes of drugs currently undergoing clinical investigation: ketamine, riluzole, and AMPA receptor potentiators. Recent investigations in mood disordered patients suggest that the NMDA receptor antagonist ketamine might demonstrate rapid antidepressant properties. Riluzole has been shown to reverse glutamate-mediated impairments in neuronal plasticity and to stimulate the synthesis of brain derived neurotrophic factor. Open-label trials in treatment-resistant depression have yielded promising results. Likewise, AMPA receptor potentiators favorably impact neurotrophic factors as well as enhance cognition. CONCLUSIONS: Pharmacological approaches that modulate components of the glutamate system offer novel targets for severe, recurrent mood disorders. Controlled studies are necessary.Recentes evidências sugerem que as moléculas críticas nas cascatas de sinalização neurotrófica são alvos de longo prazo dos antidepressivos monoaminérgicos disponíveis atualmente. Na medida em que transtornos graves e crônicos são caracterizados por deficiências na resiliência neuronal, estratégias farmacológicas que sejam úteis para uma função neuroprotetora talvez possam alterar a fisiopatologia e modificar a progressão da doença. Vários enfoques promissores envolvem a modulação do sistema neurotransmissor do glutamato, via bloqueio ou potencialização do receptor pós-sináptico e inibição da liberação vesicular pré-sináptica. Foi realizada uma revisão focada da literatura científica existente, com a discussão de três compostos ou classes de drogas que estão atualmente sob investigação clínica: a ketamina, o riluzol e os potencializadores de receptores de AMPA. DISCUSSÃO: Estudos recentes com pacientes com transtornos de humor sugerem que a ketamina, um antagonista do receptor NMDA, poderia ter demonstrado propriedades antidepressivas rápidas. O riluzol demonstrou reverter deficiências mediadas pelo glutamato na plasticidade neuronal e estimular a síntese de fatores neurotróficos derivados do cérebro. Ensaios abertos com depressão resistente ao tratamento produziram resultados promissores. Da mesma forma, os potencializadores de receptores de AMPA impactam favoravelmente os fatores neurotróficos, assim como melhoram a cognição. CONCLUSÕES: Enfoques farmacológicos que modulam os componentes do sistema de glutamato oferecem novos alvos para transtornos de humor recorrentes e graves. São necessários estudos controlados.

Keywords