Acta Ortopédica Brasileira (Jan 2010)

Avaliação do potencial osteogênico do periósteo em associação com uma membrana de colágeno Evaluation of osteogenic capacity of the periosteum in combination with collagen membrane

  • Wagner Costa Rossi Junior,
  • Livia Cecília de Oliveira Barbosa,
  • Alessandra Esteves

DOI
https://doi.org/10.1590/S1413-78522010000600004
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 6
pp. 327 – 330

Abstract

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OBJETIVOS: Este trabalho avaliou o potencial osteogênico de enxertos de periósteo livre associado a uma membrana de colágeno. MÉTODOS: Vinte ratos albinos Wistar com idade média de 100 dias foram submetidos à cirurgia para criação de um defeito ósseo de 2,5 a 3,0 mm de comprimento na diáfise das fíbulas. Após 30 dias os animais foram então divididos em dois grupos: Grupo I recebeu o implante de periósteo associado à membrana de colágeno e Grupo II, somente a membrana de colágeno. Os animais foram radiografados antes do implante de periósteo e 15 ou 30 dias após o mesmo. RESULTADOS: Os resultados mostraram que o enxerto de periósteo livre associado à membrana de colágeno não foi eficiente no processo de reparo do defeito ósseo. CONCLUSÃO: Sugere-se que enxertos periosteais não vascularizados não apresentam potencial para formar novo osso. O fato de o enxerto ter sido implantado 30 dias após a criação do defeito ósseo interferiu negativamente no processo de osteogênese.OBJECTIVE: The present study evaluated the osteogenic potential of free periosteum graft in combination with collagen membranes. METHODS: Twenty white Wistar rats aged 100 days underwent surgery to create a bone defect measuring 2.5-3.0 mm in length in the diaphysis of the fibula. After thirty days, the animals were divided into two groups. Group I received periosteum along with a collagen membrane, while Group II received only a collagen membrane. The animals were X-rayed before the implant surgery and 15 or 30 days post-operation. RESULTS: The results demonstrated that free periosteum graft in combination with collagen membranes was not efficient in the repair of bone defects. CONCLUSION: We suggest that nonvascularized periosteal grafts do not show potential to form new bone, and that making the implant 30 days after the creation of the bone defect may have interfered negatively in osteogenic process.

Keywords