RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação (Jul 2011)

<b>A UNIVERSIDADE E A "SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO"</b> <br><i>LA UNIVERSIDAD Y LA "SOCIEDAD DE LA INFORMACIÓNS</i>

  • Maria Nélida González de Gómez

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 1
pp. 225 – 242

Abstract

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Podemos dizer que a Sociedade da Informação ocupa o lugar e assume as expectativas que outrora eram projetadas na Modernidade. Para Habermas, o entendimento do presente passa por pensar no avançar desde e além da modernidade parcial, não já como superada (como quando se fala da pós-modernidade), nem como uma ficção a ser simplesmente negada (como quando se afirma que jamais fomos modernos). Trata-se de pensar, com esses pontos de partida, se estamos hoje a buscar soluções vicariantes ao déficit sistêmico daquela modernidade incompleta, ou se, superando uma modernização periférica ou tardia, empreendemos caminhos auto-reflexivos e inovadores para definir e construir novas configurações do conhecimento, da comunicação e da informação. Como resposta às demandas das quais a Sociedade da Informação é ao mesmo tempo sintoma, apelação e desafio, as Universidades do Brasil e da América Latina tem em suas mãos o poder e a dívida de nutrir as variáveis epistêmicas de processos e práticas auto-reflexivos, gerando novas formas de um diálogo polifônico entre as esferas quase-públicas das Ciências, as plurais redes das tradições locais e os dilemas universais, que colocam hoje um novo cosmopolitismo informacional à luz de um repensar geral do devir da humanidade. Palavras-chave Sociedade da informação; Universidade; Bibliotecas universitárias Resumen Podemos decir que la sociedad de la información ocupa el lugar y asume las expectativas que ya fueran proyectadas sobre la Modernidad. Para Habermas, entender el presente es pensar en avanzar desde y mas allá de una modernidad parcial, ni superada(como cuando se habla de la pós-modernidad), ni puramente una ficción a se negada (diciendo que nunca fuimos modernos). Se piensa, con esos puntos de partida, si hoy buscamos soluciones vicarias del déficit sistémico de aquella modernidad incompleta, o si, superando una modernización periférica o tardía, iniciamos caminos de auto-comprensión innovadora para definir y construir nuevas configuraciones de conocimiento, comunicación e información. Como respuesta a las demandas de las cuales la sociedad de la información es a la vez un síntoma, una apelación y un reto, as Universidades de Brasil y América Latina tienen en sus manos el poder y la responsabilidad de nutrir las variables epistémicas de procesos y prácticas auto-reflexivos, generando nuevas formas de un diálogo polifónico entre las esferas semi-públicas de las ciencias, las plurales redes culturales de las tradiciones locales y los dilemas universales que colocan hoy un nuevo cosmopolitismo informacional a luz de un replanteamiento general de los destinos de la humanidad. Palabras clave Sociedad de la información; Universidad; Bibliotecas universitárias

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