Revista Uningá (Sep 2013)

Avaliação do Indice de Barthel aplicado ao deficiente físico

  • LAURINDO1 PEREIRA DE SOUZA,
  • ISMAEL DA SILVA BILATI,
  • MÁRCIA FERREIRA PRESTES,
  • ÂNGELA ANTUNES DE MORAIS LIMA

Journal volume & issue
Vol. 37, no. 1

Abstract

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Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter exploratório descritivo com abordagens quantiqualitativa, realizada nos domicílios dos deficientes físicos de área urbana do distrito de Migrantinopolis nos Municípios de Novo Horizonte do Oeste, e no município de Alto Alegre dos Parecis/RO, no período compreendido entre os meses de fevereiro e março de 2012, a amostra foi composta por 20(vinte) portadores de diversas deficiências, utilizou-se um formulário de entrevista com 21(vinte e uma) questões objetivas e subjetivas, a partir do Índice de Barthel Modificado (IBM). Objetivou-se verificar a dependência de cuidados dispensados ao deficiente físico no seu dia a dia, autocuidado, se existe limites para a qualidade de vida. Constatou-se que, de acordo com IBM, a maioria, 14 participantes, possuem dependência leve a moderada. Sendo os cuidados dispensados aos deficientes físicos a adaptação de residência, alimentação, vestuário, higiene pessoal, banho, toalete, subir escadas, deambulação, auxilio de esfíncter, auxilio com cadeiras de rodas e transferência de cadeira para cama. Após a aplicação da escala do IBM, verificou-se que 75% são totalmente independente em realizar higiene pessoal, banho, alimentação, uso de toalete, vestuário, controle da bexiga e intestino. Os outros 25% necessitam de ajuda mínima, moderada e substancial para realizar todas as atividades. Porém dos 20 participantes, 55% é incapaz de subir escada, deambular. No aspecto social verificou que a maioria são solteiros, não tem filhos, apresentam renda familiar de um salário mínimo, não realizam nenhum tipo de reabilitação, são aposentados, e a maioria tem somente o ensino primário. A maior dificuldade relatada pelos participantes foi que o investimento em adaptações públicas é escasso, onde 55% dos pesquisados afirmaram que encontram dificuldades a acessibilidade. Com base nos resultados analisados chegou-se a conclusão que o deficiente físico deve ter o conhecimento dos direitos legais, estruturas físicas e adaptações incluindo-os a sociedade, facilitando a entrada e permanência em centros de reabilitação, capacitar os familiares ao conhecimento e cuidados dispensados ao deficiente.