Revista Bioética (Mar 2020)

Sintagma identidade-metamorfose-emancipação na trajetória da pessoa com deficiência

  • Valdilene Wagner,
  • Lucas França Garcia,
  • Tiago Franklin Rodrigues Lucena,
  • Leonardo Pestillo de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-80422020281363
Journal volume & issue
Vol. 28, no. 1
pp. 24 – 33

Abstract

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Resumo Uma em cada sete pessoas no mundo tem alguma deficiência, e para que possam se emancipar é fundamental que sua identidade seja reconhecida. Este estudo qualitativo de caráter descritivo baseou-se no método de análise do relato oral da vida de uma pessoa com deficiência física, acometida por síndrome pós-poliomielite, em cadeira de rodas, entendida aqui como sujeito emblemático. O objetivo foi entender pela narrativa como o ambiente constrói a identidade e produz metamorfoses emancipatórias. Como aparato teórico, utilizou-se o sintagma identidade-metamorfose-emancipação. Os resultados revelaram vários aspectos da vida do indivíduo, que foram discutidos separadamente e estruturados em linha do tempo para facilitar a visualização e análise dos dados. Portanto, apesar de assumir diversos personagens durante a vida, o sujeito emblemático não consegue emancipar-se devido à manutenção de determinadas estruturas reprodutoras de estigmas que dificultam ou até mesmo impossibilitam o reconhecimento de sua identidade. Aprovação CEP-Unicesumar CAAE 79724817.4.0000

Keywords