Revista Árvore (Feb 2015)

FISIOLOGIA DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. SOB DIFERENTES TEMPERATURAS E TEMPOS DE EXPOSIÇÃO

  • Antônio César Batista Matos,
  • Eduardo Euclydes de Lima e Borges,
  • Laércio Junio da Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/0100-67622015000100011
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 1
pp. 115 – 125

Abstract

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A germinação de sementes é dependente de fatores abióticos, sendo a temperatura um dos principais, cuja influência, em condições extremas, causa danos às sementes. Este trabalho teve por objetivo investigar o efeito das diferentes temperaturas durante a germinação de Dalbergia nigra e suas implicações na fisiologia das sementes. Avaliaram-se o percentual de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG) e a integridade de membranas celulares pelo teste de condutividade elétrica de sementes em diferentes tempos de exposição às temperaturas de 5, 15, 25 (controle), 35 e 45 ºC. A temperatura de 25 ºC correspondeu à temperatura ideal de germinação. Em temperaturas de 5 e 45 ºC, a germinação foi nula. Houve redução da germinação de sementes de D. nigra com o aumento do tempo de exposição das sementes às temperaturas de 5, 15, 35 e 45 ºC. Diferentemente das demais temperaturas, a semipermeabilidade da membrana não é recuperada nas temperaturas de 5 e 45 ºC. A condutividade elétrica é uma técnica eficiente para avaliar a qualidade fisiológica das sementes em diferentes temperaturas.

Keywords