Revista de Agricultura Neotropical (Jul 2015)

ESTERCO BOVINO E FIBRA DE COCO NA FORMAÇÃO DE MUDAS DE BARUZEIRO

  • Letícia Carolina de Oliveira,
  • Edilson Costa,
  • Marcos Fidêncio de Oliveira Sobrinho,
  • Flávio Ferreira da Silva Binotti,
  • Wilson Itamar Maruyama,
  • Ana Carolina Alves

DOI
https://doi.org/10.32404/rean.v1i2.240
Journal volume & issue
Vol. 1, no. 2
pp. 42 – 51

Abstract

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A utilização de subprodutos da agropecuária na formação de mudas frutíferas do Cerrado auxilia a gestão ambiental e pode reduzir custos de produção. Desta forma, o presente trabalho avaliou a formação de mudas de baruzeiro, Dipteryx alata, em diferentes substratos orgânicos, constituídos de: 80% esterco bovino + 20% fibra de coco; 60% esterco bovino + 40% fibra de coco; 40% esterco bovino + 60% fibra de coco e 20% esterco bovino + 80% fibra de coco. Foram avaliados dados de emergência, altura, diâmetro do colo, biomassas e relações envolvendo estas variáveis. O esterco utilizado foi apenas curtido e seco e não compostado. Foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizado com sete repetições de três plantas cada. Utilizando esterco não compostado, que apenas ficou sujeito a intempéries climáticas por um ano, recomenda-se no máximo de 60% de esterco bovino na mistura com fibra de coco para formação de mudas de baruzeiro. Mistura de 20%, 40 e 60% de esterco bovino com fibra de coco propiciaram maior porcentagem de sobrevivência e mudas com qualidade superior. Não se recomenda a utilização de 80% de esterco bovino não compostado à mistura com fibra de coco na formação de mudas de baruzeiro.