Semina: Ciências Agrárias (Mar 2022)

Propagação vegetativa do lúpulo (Humulus lupulus L.): Abordagem histórica e perspectivas

  • Frank Silvano Lagos,
  • Katia Christina Zuffellato-Ribas,
  • Cícero Deschamps

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n3p1373
Journal volume & issue
Vol. 43, no. 3

Abstract

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As inflorescências femininas do lúpulo (Humulus lupulus L.) são matérias-primas importantes utilizadas na produção de cervejas, cosméticos e medicamentos. Como as plantas femininas produzem mais lupulina que as masculinas, componente de interesse comercial, a propagação vegetativa é a forma preferencial de obtenção de mudas para os cultivos comerciais. Esta pode ser realizada por macropropagação (estaquia caulinar ou rizomas) ou micropropagação. O objetivo desta revisão foi sistematizar as diferentes técnicas de propagação vegetativa do lúpulo, sem recorte temporal, a partir de buscas nas principais bases de pesquisa acadêmica: Portal de Periódicos Capes, Scielo, Scopus, Web of Science, Science Direct, Google Acadêmico e Research Gate. A maioria dos trabalhos são relacionados à micropropagação, abordando principalmente diferentes reguladores vegetais e concentrações, além de tipos de explantes e meios de cultura, estratégias para produzir plantas livres de vírus, iluminação artificial e criopreservação. Quanto à macropropagação, experimentos com estaquia caulinar são mais comuns, porém fatores precisam ser melhor avaliados tais como tamanho e origem das estacas, período de enraizamento e resposta de diferentes cultivares. O cultivo por estacas permite a produção de clones de plantas femininas e a micropropagação a produção de clones isentos de vírus, em pouco tempo e em menor espaço físico. Atualmente, a micropropagação tem sido muito aplicada à criopreservação.

Keywords