Acta Scientiarum: Biological Sciences (Dec 2007)

<b>Teste metodológico da eficiência do potencial de heterotrofia</b> - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v29i2.526

  • Mariana Gonzaga dos Santos,
  • Marcela Bianchessi da Cunha-Santino,
  • Irineu Bianchini Junior

DOI
https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v29i2.526
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 2

Abstract

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Este estudo teve por objetivo descrever os aspectos cinéticos da mineralização aeróbia da glicose pela ação de diferentes tipos de microrganismos selecionados por membranas de filtração com diferentes tamanhos de poros: 0,22, 0,45, 2,2 e 7,4 μm e em lã de vidro; para tanto, utilizaram-se amostras de água coletadas na lagoa do Óleo (21º36´ S e 47º49´ W). Aproximadamente 30 mg de glicose foram adicionadas à água filtrada e distribuídas em frascos escuros (1 L) que foram incubados no escuro a 21ºC sob condições aeróbias. As concentrações de oxigênio dissolvido das incubações foram determinadas periodicamente, durante 59 dias (método polarográfico; oxímetro YSI modelo 58). Os consumos acumulados de oxigênio foram ajustados a um modelo cinético de primeira ordem. Os valores máximos de oxigênio consumido variaram de 2,10 mg L-1 (no tratamento com membrana de 0,22 μm) a 32,83 mg L-1 (no tratamento com membrana de 0,45 μm). A mineralização da glicose, no tratamento com membrana de 0,22 μm, apresentou o menor coeficiente de consumo de oxigênio (kd = 0,03 dia-1 e t1/2 = 23 dias) e o maior valor foi observado para os tratamentos de 0,45 e 2,2 μm (kd = 0,08 dia-1 e t1/2 = 9 dias). O consumo de oxigênio foi maior nas amostras de água filtrada em 0,45 μm, sugerindo que nos tratamentos com lã de vidro, 2,2 e 7,4 μm ocorreram bacteriovorias. A filtração em membranas de poro de 0,22 μm favoreceu, provavelmente, as oxidações químicas.

Keywords