Agro@mbiente On-line (Jun 2017)

Caracterização morfométrica de árvores solitárias de Bertholletia excelsa H.B.K. no sudeste de Roraima

  • Luiz Fernandes Silva Dionisio,
  • Tiago Monteiro Condé,
  • Jefferson Peixoto Gomes,
  • Walmer Bruno Rocha Martins,
  • Manoela Torres da Silva,
  • Marcos Wanderley da Silva

Journal volume & issue
Vol. 11, no. 2

Abstract

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Para manejar espécies florestais nativas, é necessário conhecer tanto as características quanto a dinâmica das árvores ao longo do tempo, bem como suas relações morfométricas a fim de aperfeiçoar as técnicas silviculturais. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar as características morfométricas de árvores solitárias de castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa H.B.K), nos municípios de São João da Baliza e Caroebe, RR. O inventário avaliou 49 indivíduos com diâmetro a altura do peito (dap) ≥10 cm. Foram avaliadas as seguintes variáveis morfométricas: diâmetro à altura do peito, tomado a 1,30 m a partir do nível do solo; altura total (ht), altura comercial do fuste (hc), diâmetro de copa (dc), comprimento de copa (cc), proporção de copa (pc), área de copa (ac), grau de esbeltez (ge), índice de saliência (is), índice de abrangência (ia) e formal de copa (fc). Para o estudo das relações interdimensionais, as variáveis morfométricas foram relacionadas com o dap, mediante análise de regressão. Foi observado que 32,9% dos indivíduos apresentaram ht média de 16,05 m e dap de 49,75 cm; com ac, cc e pc de 12,61 m², 8,18 m e 51,29 m, respectivamente. Os resultados mostraram relações estatísticas significativas entre o dap e as variáveis ht, cc, pc, is, fc e ac. O comprimento, a proporção de copa e o diâmetro de copa apresentaram grande faixa de variação. O formal de copa revelou que as castanheira-do-brasil apresentam copas mais alongadas. É possível ajustar modelos matemáticos significativos em função do dap. São necessárias medidas mais eficientes para garantir a proteção integral desses indivíduos isolados.