Terrae Didatica (Jun 2015)

Estruturas atectônicas da Bacia do Paraná em Campinas (SP): deformação sin-sedimentar no Subgrupo Itararé

  • Celso Dal Ré Carneiro,
  • Felipe Garcia Domingues da Costa

DOI
https://doi.org/10.20396/td.v2i1.8637464
Journal volume & issue
Vol. 2, no. 1
pp. 34 – 53

Abstract

Read online

Entre 2000-2001, obras na Rodovia D. Pedro I expuseram dobras atectônicas no Subgrupo Itararé, Bacia do Paraná, no trevo da estrada que une Campinas a Moji-Mirim e Moji-Guaçu. Ocorrem dobras convolutas decimétricas, fechadas a isoclinais, controladas por siltitos laminados. As obras também expuseram, e depois destruíram, ondulações com comprimento de onda da ordem de 20 m. Sintetizam-se critérios distintivos desse tipo de estrutura e descrevem-se feições similares, entre SP e SC. A origem das deformações pode ser associada diretamente à ação do gelo ou ao deslizamento subaqüoso de camadas inconsolidadas. As ocorrências de Campinas parecem resultar de ambos os processos. Localmente, camadas não-confinadas em ambiente subaqüoso sofreram deformações penecontemporâneas à sedimentação, ao passo que as ondulações mais amplas e abertas devem-se à ação direta do gelo.

Keywords