REME: Revista Mineira de Enfermagem (Apr 2022)

Jejum pós-operatório prolongado

  • Vinicius Tofani,
  • Carolina Rodrigues Milhorini,
  • Giulia Manhaes Paladini,
  • Lauany Oliveira Gaspar,
  • Aline Korki Arrabal Garcia,
  • Isadora Pierotti,
  • Marilia Ferrari Conchon,
  • Thammy Gonçalves Nakaya,
  • Leonel Alves do Nascimento,
  • Ligia Fahl Fonseca

DOI
https://doi.org/10.35699/2316-9389.2022.38657
Journal volume & issue
Vol. 26

Abstract

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Objetivo: analisar o tempo de jejum e tipo de dieta prescrita para reintrodução alimentar no pós-operatório de diferentes especialidades cirúrgicas. Método: estudo quantitativo, retrospectivo, documental e descritivo dos prontuários de pacientes cirúrgicos, com amostra randomizada e estratificada de 464 pacientes, realizado em hospital universitário público de grande porte no Paraná. Realizou-se análise estatística descritiva, apresentando medidas de tendência central e seus intervalos de confiança. Resultados: a média de jejum pós-operatório foi de 9:54h (DP: 6:89), variando de 8 a 30 horas. As clínicas que apresentaram maior tempo de jejum foram cirurgia cardíaca, cirurgia torácica e neurocirurgia, com médias de 18:25h, 14:45h e 12:22h, respectivamente. Quanto à prescrição de dieta no pós-operatório imediato, 51,3% dos pacientes receberam dieta geral, 15,3% dieta leve e 11,9% mantiveram jejum nas primeiras 24 horas após o procedimento cirúrgico. Conclusão: o tempo de jejum encontrado nessa instituição excede as atuais recomendações de protocolos nacionais e internacionais, o que implica aumento de desconfortos para o paciente cirúrgico, como sede, fome e estresse, além da insatisfação com o serviço prestado pela equipe de saúde.

Keywords