Bioscience Journal (Feb 2013)
Emergência e crescimento inicial de plântulas de Talisia esculenta (A. St. Hil) Radlk em função de profundidades e posições de semeadura
Abstract
A pitombeira (Talisia esculenta (A. St. Hil) Radlk.) desenvolve-se tanto no interior da mata primária densa como em formações secundárias, porém sempre em várzeas aluviais e fundos de vales dos ecossistemas de Cerrado, Mata Atlântica e Floresta Amazônica. Os frutos possuem polpa carnosa e adocicada, são apreciados nas regiões Norte e Nordeste do País, sendo consumidos in natura ou na fabricação de polpas. A madeira pode ser utilizada na recomposição de matas ciliares, em obras internas na construção civil, como forros, molduras, tábuas para assoalho, na carpintaria e para confecção de caixa. Assim objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de diferentes profundidades e posições de semeadura sobre a emergência e o crescimento inicial de plântulas de Talisia esculenta. O trabalho foi realizado em ambiente protegido do Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB), em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 4, sendo cinco profundidades (1, 2, 3, 4 e 5 cm) e quatro posições de semeadura (hilo voltado para cima, para baixo, na horizontal e na vertical ), em quatro repetições de 25 sementes cada. Para avaliação do efeito dos tratamentos foram realizados os testes de emergência, primeira contagem, índice de velocidade de emergência (IVE), comprimento e massa seca de raiz e parte aérea. As posições e profundidades de semeadura afetaram a emergência e o crescimento inicial das plântulas de Talisia esculenta, de forma que a semeadura dever ser em profundidades entre 2,5 e 3 cm com o hilo para cima ou na vertical.