Interface: Comunicação, Saúde, Educação (Dec 2013)

Por uma educação que se movimente como maré e inunde os cotidianos de serviços de saúde

  • Dagmar Estermann Meyer,
  • Jeane Félix,
  • Michele de Freitas Faria de Vasconcelos

DOI
https://doi.org/10.1590/S1414-32832013000400008
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 47
pp. 859 – 871

Abstract

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Propomos refletir sobre práticas de cuidado e de gestão em saúde, entendendo-as como práticas sociais bem datadas. Situando-nos no cruzamento entre as áreas da educação e saúde e, nelas, dos estudos sobre corpo, apontamos práticas de saúde como pedagogias culturais, a partir das quais são prescritos determinados sentidos e condutas, mas, também, por meio das quais são construídos sentidos e fazeres inéditos que deslocam, bifurcam, fazem questionar tais prescrições. Dito de outro modo, entendemos aqui o campo da saúde como um território de ensino (formatações pedagógico-corporais), mas, também, de aprendizagens (experimentação de formas singulares nos fazeres e dizeres em saúde), e o cuidado e a gestão em saúde como uma montagem (corporal) conflituosa entre formas de sujeição e forças de experimentação, a partir das quais as práticas em saúde se tecem.

Keywords