Arquivos do Instituto Biológico ()

Translocação dos herbicidas glyphosate e imazamox em plantas de aguapé

  • C.F. de Campos,
  • H.S. Vitorino,
  • G.S.F. de Souza,
  • D.C. de Santana,
  • D. Martins

Journal volume & issue
Vol. 80, no. 2
pp. 177 – 182

Abstract

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Entre as diversas plantas daninhas encontradas em ambientes aquáticos, a Eichhornia crassipes é uma das principais, sendo espécie indesejável para muitas atividades. O objetivo deste trabalho foi avaliar a translocação de glyphosate e imazamox em plantas de E. crassipes. Foram estudados oito intervalos de tempo para o corte das folhas que receberam os herbicidas: 2, 4, 6, 8, 12 e 24 horas após a aplicação (HAA) dos produtos, além de um tratamento sem corte das plantas (testemunha). Utilizaram-se glyphosate na dose de 2.160 g e.a. ha-1 (produto comercial - Rodeo) + 0,5% v v-1 do espalhante adesivo aterbane e imazamox na dose de 290,4 g i.a. ha-1 (produto comercial - Clearcast). Os tratamentos foram instalados em um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições. O glyphosate apresentou um controle insatisfatório quando realizado os cortes das folhas em todos os períodos avaliados. O herbicida imazamox não proporcionou controle em até 12 HAA, enquanto que a partir de 24 HAA do herbicida o controle foi eficiente. Não houve uma grande mobilidade da molécula de glyphosate nas plantas de aguapé, sendo necessário um período superior a 24 horas para uma translocação satisfatória. Já para o imazamox um tempo de mínimo de 24 horas após a aplicação do herbicida foi suficiente para que ocorresse a translocação e um posterior controle.

Keywords