Saúde, Ética & Justiça (Dec 2013)

O gene rbcL como barcode para identificação forense de Cannabis sativa

  • ASD Ribeiro,
  • VHG Dias,
  • ICT Mello,
  • R Silva,
  • BD Sabino,
  • RG Garrido,
  • L Seldin,
  • Rodrigo S Moura-Neto

Journal volume & issue
Vol. 18, no. spe

Abstract

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Cannabis sativa é uma das espécies mais antigas de plantas domesticadas e permanece como uma das culturas mais amplamente difundida e a droga ilícita mais consumida no mundo. Há uma grande difi culdade em identifi car e individualizar as amostras de Cannabis sp, difi cultando a correlação a prováveis locais de plantações ilegais, o que permitiria revelar rotas de tráfi co, relacionar grupos criminosos e distinguir amostras legais daquelas comercializadas como droga, onde o cultivo é permitido. A principal fi nalidade do DNA Barcode é o de proporcionar uma rápida e precisa identifi cação de organismos a partir de uma pequena região padronizada do genoma que ajuda a caracterizar e distinguir espécies e indivíduos não identifi cados para atribuir à espécie. Um dos genes candidatos é o ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase/oxigenase (rbcL), utilizado como um sistema de DNA Barcode e presente no DNA dos cloroplastos das plantas, sendo o responsável pela produção subunidade maior da que converte dióxido de carbono e água em carboidratos.Nosso objetivo é o desenvolvimento de um protocolo efi ciente de extração de DNA e de sequenciamento do gene rbcL para análise forense de amostras apreendidas da Polícia Judiciária. DNA de amostras de Cannabis sativa,caracterizadas no ICCE/DGPTC/PCERJ, foi extraído utilizandoo Mini DNeasy Plant (Qiagen)no IPPGF/DGPTC/PCERJ. O material foi transferido para o LabFor/UFRJe um fragmento de 735 pb do gene rbcL foi amplifi cado através de um par de iniciadores descritos na literatura como universais para plantas.O fragmento foi sequenciado, com o protocolo do BigDye v3.1, usando ABI 3500 (Life Technologies). As comparações das sequências foram realizadas no software Geneious (Biomatters). A nossa sequência consenso de 559 pb foi comparada às seqüências que correspondem às regiões rbcL em Cannabis sativa depositadas no GenBank, e observamos a ocorrência de polimorfi smos (SNPs) entre as amostras dos Estados unidos, Reino Unido e China, sugerindo que se trata de uma assinatura genética para análise forense.

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