Revista Portuguesa de Cardiologia (Sep 2022)

The prognostic value of the cardiorespiratory optimal point during submaximal exercise testing in heart failure

  • João Ferreira Reis,
  • António Gonçalves,
  • Pedro Brás,
  • Rita Moreira,
  • Tiago Pereira-da-Silva,
  • Ana Teresa Timóteo,
  • Rui Soares,
  • Rui Cruz Ferreira

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 9
pp. 751 – 758

Abstract

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Introduction: Peak oxygen consumption (pVO2) is a key parameter for assessing the prognosis of heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF). However, it is less reliable when the cardiopulmonary exercise test (CPET) is not maximal. Objective: To compare the prognostic power of various exercise parameters in submaximal CPET. Methods: Adult patients with HFrEF undergoing CPET in a tertiary center were prospectively assessed. Submaximal CPET was defined as a respiratory exchange ratio ≤1.10. Patients were followed for one year for the primary endpoint of cardiac death and urgent heart transplantation (HT). Various CPET parameters were analyzed as potential predictors of the combined endpoint and their prognostic power (area under the curve [AUC]) was compared using the Hanley-McNeil test. Results: CPET was performed in 442 HFrEF patients (mean age 56±12 years, 80% male), of whom 290 (66%) had a submaximal CPET. Seventeen patients (6%) reached the primary endpoint. The cardiorespiratory optimal point (COP) had the highest AUC value (0.989, p<0.001), and significantly higher prognostic power than other tested parameters, with pVO2 presenting an AUC of 0.753 (p=0.001). COP ≥36 had significantly lower survival free of HT during follow-up (p<0.001) and presented a sensitivity of 100% and a specificity of 89% for the primary endpoint. Conclusion: COP had the highest prognostic power of all parameters analyzed in a submaximal CPET. This parameter can help stratify HFrEF patients who are physiologically unable to reach a maximal level of exercise. Resumo: Introdução: O pico do consumo de oxigénio (pVO2) é um parâmetro fundamental na avaliação do prognóstico de doentes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (IC-FEr). Contudo, é menos fiável quando a Prova de Esforço Cardiorrespiratória (PECR) não é máxima. Objetivo: Comparar o poder prognóstico de diversas variáveis de exercício no contexto de PECR subáxima (subPECR). Métodos: Análise prospetiva de doentes adultos com IC-FEr submetidos a PECR num centro terciário. SubPECR foi definida por um quociente respiratório ≤1,10. O Endpoint combinado foi morte de causa cardíaca/transplantação urgente até aos 12 meses de follow-up. Várias variáveis da PECR foram avaliadas como potenciais preditores do endpoint combinado (Área sob a Curva - AUC) e o seu poder prognóstico foi comparado através do teste Hanley&McNeil. Resultados: 442 doentes com IC-FEr foram submetidos a PECR (56±12 anos, 80% homens), dos quais 290 (66%) fizeram uma SubPECR. Registaram-se 17 eventos (6% dos doentes). O Ponto Ótimo Cardiorrespiratório (POC) apresentou a melhor capacidade preditiva (AUC – 0,989, p<0,001) e o seu valor prognóstico foi significativamente superior ao das restantes variáveis, com o pVO2 a apresentar um valor de AUC de 0,753 (p=0,001). Doentes com POC≥36 apresentaram uma sobrevida livre de eventos significativamente inferior (p<0.001), tendo este cut-off revelado uma sensibilidade de 100% e uma especificidade de 89% para o endpoint. Conclusão: POC foi a variável com melhor poder prognóstico no contexto de subPECR, pode refinar a estratificação de risco de doentes com IC-FEr incapazes de fazer uma PECR máxima.

Keywords