Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Aug 2018)

Correlação de variáveis antropométricas longitudinais ósseas com a potência de membros inferiores em mulheres fisicamente ativas

  • Joaquim Huaina Cintra Andrade,
  • Arthur Monteiro da Silva,
  • João Valter Gomes Neto,
  • Romário Pinheiro Lustosa,
  • Francisca Thalia Rodrigues Amorim,
  • Demétrius Cavalcanti Brandão,
  • Francisco Nataniel Macedo Uchoa

Journal volume & issue
Vol. 12, no. 75
pp. 437 – 447

Abstract

Read online

O desempenho físico é influenciado por características morfológicas as quais são identificáveis por meio da antropometria. O objetivo do estudo foi correlacionar as medidas de variáveis antropométricas longitudinais ósseas com a potência de membros inferiores em mulheres fisicamente ativas. Estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado com 21 mulheres saudáveis com faixa etária entre 20 e 30 anos na cidade de Fortaleza (CE). O teste de 1-RM subsidiou a mensuração da força máxima. O aplicativo My Jump® foi utilizado para analisar a potência mediante o teste de salto vertical. Foram mensuradas as medidas das variáveis antropométricas: massa corpórea, estatura, altura trocantérica, altura tibial lateral, comprimento tibial medial-maleolar e comprimento trocantérico-tibial lateral em concordância com as diretrizes da Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria (ISAK). A média das variáveis em análise são descritas a seguir: idade 22,8 ± 3,4 anos, massa corpórea 58,8 ± 8,5 kg, estatura 160,7 ± 5,5 cm, altura trocantérica 84,3 ± 4,2 cm, altura tibial lateral 42,1 ± 2,6 cm, comprimento tibial medial-maleolar 37,0 ±2 ,6 cm, comprimento trocantérico-tibial lateral 41,7 ± 2,6 cm, força máxima 193,8 ± 25,5 kg e potência 25,4 ± 5,1 cm. Os resultados expõem correlação positiva, contudo, negligível entre a força máxima (0,25) e os comprimentos trocantério-tibial lateral (0,01) e tibial-medial maleolar (0,11) com a potência. Não foram observadas diferenças significativas de correlação entre as variáveis em análise sugerindo, deste modo, que as medidas longitudinais ósseas de membros inferiores não são determinantes para o desempenho da potência em mulheres fisicamente ativas. ABSTRACT Correlation of bone longitudinal anthropometric variables with power of lower extremity in physically active women Physical performance is influenced by morphological characteristics which are identifiable through anthropometry. The objective of this study was to correlate measurements of anthropometric bone length variables with the power of lower limbs in physically active women. A cross-sectional, descriptive and quantitative study was performed with 21 Healthy women aged between 20 and 30 years in the city of Fortaleza (CE). The 1-RM test subsidized the measurement of maximal strength. The My Jump® app was used to analyze the power using the vertical jump test. Measured the anthropometric variables: body mass, height, trochanterion height, tibiale laterale height, tibiale mediale-sphyrion length and trochanterion-tibiale laterale length in accordance with the guidelines of the International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK). Variables are described below: age 22.8 ± 3.4 years, body height 58.8 ± 8.5 kg, height 160.7 ± 5.5 cm, trochanterion height 84.3 ± 4.2 cm, tibiale laterale height 42.1 ± 2.6 cm, tibiale mediale-sphyrion length 37.0 ± 2.6 cm, trochanterion-tibiale laterale length 41.7 ± 2.6 cm, maximal strength 193.8 ± 25.5 kg and power 25.4 ± 5.1 cm. The results show a positive, however, negligible correlation between maximal strength (0.25) and trochanterion-tibiale laterale (0.01) and tibiale mediale-sphyrion (0.11) with power. No significant differences in correlation were observed between the variables under analysis suggesting, therefore, that longitudinal measures of the lower limbs are not determinant for the performance of the power in physically active women.

Keywords