Ciência Animal Brasileira (Apr 2019)

TERMINAÇÃO DE CORDEIROS, COM E SEM SUPLEMENTAÇÃO NA FASE DE CRIA, CONFINADOS OU SEMICONFINADOS EM Brachiaria brizantha DIFERIDA: PARASITISMO GASTRINTESTINAL E EFICIÊNCIA BIOECONÔMICA

  • João Batista Catto,
  • Fernando Alvarenga Reis,
  • Gelson Luis Dias Feijo,
  • Fernando Paim Costa,
  • Jose Alexandre Agiova da Costa,
  • Luis Henrique Fernandes,
  • Nilton Gabriel Paiva Guimarães

Journal volume & issue
Vol. 20
pp. 1 – 13

Abstract

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Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação na fase de aleitamento sobre o desempenho ponderal, o grau de infecção por nematódeos gastrintestinais e a viabilidade econômica na terminação de cordeiros em confinamento ou semiconfinamento. Na fase de aleitamento, os cordeiros de seis lotes de 30 ovelhas foram pesados ao nascimento e ao desmame. Três lotes foram suplementados em cochos individuais e o consumo de alimento foi mensurado. Na segunda fase, pós-desmame, os cordeiros foram distribuídos em dois grupos, considerando sexo, peso ao desmame e suplementação durante o aleitamento, para terminação em confinamento ou semiconfinamento. Todos os animais foram everminados no início da terminação. Os animais foram pesados a cada 14 dias e arraçoados com concentrado na proporção de 2% do peso vivo. Os animais confinados receberam silagem de sorgo, e os semiconfinados foram mantidos em pastagem de Braquiaria brizantha cv Piatã. A suplementação na fase de cria teve efeito no peso e no ganho em peso na desmama e na terminação, mas com retorno econômico favorável somente na terminação. O diferimento do pasto no sistema de semiconfinamento controlou a verminose, evitando mortes, e não houve diferenças no peso e no ganho em peso entre os cordeiros confinados ou semiconfinados. Os dois sistemas foram viáveis, mas o lucro no semiconfinamento foi 2,3 vezes superior ao do confinamento. Palavras-chave: suplementação privativa, cordeiro pantaneiro, nematódeos, ganho de peso, sistema de terminação.