Revista Labor (Mar 2017)

A POLÍTICA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: LIMITES E POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS.

  • Maria Alcina Gomes de Sousa Monteiro,
  • Fabiane Santana Previtali

Journal volume & issue
Vol. 1, no. 5
pp. 93 – 115

Abstract

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Apresentam-se, neste estudo, algumas considerações sobre o trabalho do Agente Comunitário de Saúde - ACS na da Estratégia Saúde da Família – ESF, eixo estruturante da atenção básica no Sistema Único de Saúde - SUS, cuja prioridade é a prevenção e a promoção da saúde, cabendo-lhe a responsabilidade pelo elo entre o serviço de saúde e a comunidade e o papel de educador, articulador e mobilizador social. Apontam-se elementos históricos e legais de construção dessa categoria profissional diante dos impactos das transformações capitalistas contemporâneas e dos desafios da Política de Saúde no contexto de reestruturação produtiva do capital. Reflete-se, ainda, sobre as propostas de formação profissional para esses trabalhadores, vislumbrando-se os limites e possibilidades de construção de sujeitos críticos a partir desse processo educativo.