Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Dec 2002)

Anticorpos antipromastigotas vivas de Leishmania (Viannia) braziliensis, detectados pela citometria de fluxo, para identificação da infecção ativa na leishmaniose tegumentar americana Anti-live Leishmania (Viannia) braziliensis promastigote antibodies, detected by flow cytometry, to identify active infection in american cutaneous leishmaniasis

  • Roberta Dias Rodrigues Rocha,
  • Célia Maria Ferreira Gontijo,
  • Silvana Maria Elói-Santos,
  • Andréa Teixeira Carvalho,
  • Rodrigo Corrêa-Oliveira,
  • Marcos José Marques,
  • Odair Genaro,
  • Wilson Mayrink,
  • Olindo Assis Martins-Filho

DOI
https://doi.org/10.1590/S0037-86822002000600002
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 6
pp. 551 – 562

Abstract

Read online

Neste estudo, descrevemos etapas iniciais de padronização de uma nova metodologia para detecção de anticorpos antipromastigotas vivas de Leishmania (Viannia) braziliensis, pela citometria de fluxo e a análise de sua aplicabilidade para estudos clínicos. Foram avaliados 39 indivíduos com sorologia convencional (RIFI) positiva para leishmaniose, classificados quanto à ausência/presença de lesão (L- e L+). Os resultados foram expressos sob a forma de percentual de parasitas fluorescentes positivos (PPFP). A análise dos dados, na diluição 1:1.024, permitiu distinguir 95% dos pacientes L+ como um grupo de alta reatividade (PPFP>50%) e 72% dos indivíduos L- como um grupo de baixa reatividade (PPFPIn the current study we described initial standardization steps of a new methodology to detect anti-live Leishmania (Viannia) braziliensis promastigote antibodies by flow cytometry, followed by analysis of its applicability to clinical studies. We have studied 39 individuals with positive conventional serology to leishmaniasis, classified according to the absence/presence of cutaneous lesions (L- and L+). The results were expressed as percentage of positive fluorescent parasites (PPFP). Data analysis at dilution of 1:1,024, allowed the distinction of 95% of L+ patients as a group of high reactivity (PPFP>50%) and 72% of L- individuals as a group of low reactivity (PPFP<50%). The analysis of immunofluorescence assay titers did not show any relationship with the absence/presence of lesion. Together, our data support the applicability of flow cytometry to identify cases of active infection, which has not been possible through conventional serological reactions.

Keywords