Revista UNEMAT de Contabilidade (Jan 2018)

EVIDENCIAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS: UM ESTUDO COM EMPRESAS INTEGRANTES DO ISE

  • Bárbara Sampaio de Menezes,
  • Amanda Thássya Ferreira Félix Pompeu Arruda,
  • Augusto Cézar de Aquino Cabral,
  • Sandra Maria dos Santos,
  • Maria Naiula Monteiro Pessoa

DOI
https://doi.org/10.30681/ruc.v6i12.2129
Journal volume & issue
Vol. 6, no. 12

Abstract

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O estudo objetiva analisar o processo de evidenciação de passivos ambientais de empresas integrantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE. A pesquisa justifica-se por gerar contribuições às áreas da contabilidade ambiental e por demonstrar se as organizações listadas nesse índice estão evidenciando adequadamente os seus passivos ambientais. Realizou-se pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, por meio da técnica de análise de conteúdo em dados secundários, nas demonstrações financeiras, relatórios administrativos e notas explicativas. A amostra constitui-se de 34 empresas listadas no ISE para os anos de 2012, 2013 e 2014, baseada em dados secundários a partir das Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios anteriores a cada ano do ISE, obtidos através do site da BM&FBOVESPA. Desta forma, foram avaliados o Balanço Patrimonial, as Notas Explicativas e o Relatório da Administração, que segundo a literatura estudada são as maneiras mais empregadas na evidenciação do passivo ambiental pelas companhias. Assim, os resultados identificaram as Notas Explicativas como o instrumento de evidenciação predominante de passivos ambientais no que diz respeito a informações sobre provisões ambientais. Percebeu-se também que, de um modo geral, que a forma de evidenciação de passivos ambientais das empresas listadas não sofreu alterações durante os anos pesquisados. E, por fim, por meio da análise da evidenciação dos passivos ambientais por setor, considerando o percentual de não evidenciação, pode-se identificar que os setores financeiros são menos transparentes em suas informações. Bem como setores de água e saneamento; consumo não cíclico; materiais básicos e utilidade pública estão entre os mais transparentes.