Investigación Agraria (Aug 2021)

Uso do antibiótico sulfato de estreptomicina no controle da contaminação in vitro de segmentos nodais de Eugenia involucrata

  • Charlene Moro Stefanel,
  • Lia Rejane Silveira Reiniger,
  • Caetano Miguel Lemos Serrote,
  • Ana Cristina da Fonseca Ziegler

DOI
https://doi.org/10.18004/investig.agrar.2021.junio.2301683
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 1
pp. 01 – 07

Abstract

Read online

A descontaminação dos explantes é requisito para a eficiência da micropropagação. O trabalho teve como objetivo avaliar o modo de utilização do antibiótico sulfato de estreptomicina (SE) no controle de bactérias endógenas em segmentos nodais micropropagados de Eugenia involucrata. Os tratamentos foram: T1 (explantes sem contaminação prévia); T2 (explantes com contaminação prévia); T3 (explantes sem contaminação e imersos em solução de SE a 100 mg L-1 durante 5 min); T4 (explantes com contaminação e imersos em solução de SE a 100 mg L-1 durante 5 min); T5 (explantes sem contaminação e inoculados em meio contendo 100 mg L-1 de SE); e T6 (explantes com contaminação e inoculados em meio contendo 100 mg L-1 de SE). Decorridos 30 dias de cultivo in vitro não houve efeito significativo sobre as variáveis sobrevivência (média de 94,44%) e contaminação fúngica (média 6,94%). As maiores contaminações bacterianas foram observadas em T3 e T4 (100%), já em T5 (16,67%) observou-se a menor média. Ocorreu maior número de folhas em T5 (3,83), que diferiu estatisticamente de T2 e T4, os quais apresentaram a menor média. A imersão não controla a proliferação de bactérias. A inoculação na ausência de contaminação prévia controla a proliferação, mas não reduz as bactérias quando há contaminação. O desenvolvimento das folhas é prejudicado pela presença de bactérias.

Keywords