Revista Educação Especial (Dec 2009)

<b>Investigando a freqüência escolar de crianças com epilepsia</b>

  • Karina Piccin Zanni,
  • Thelma Simões Matsukura,
  • Heber de Souza Maia Filho

Journal volume & issue
Vol. 22, no. 35

Abstract

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A epilepsia infantil é uma doença crônica que pode trazer impacto em diversas esferas da vida da criança, inclusive no desempenho acadêmico e na freqüência as aulas. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo descrever e comparar a freqüência escolar de crianças com epilepsia que freqüentavam escolas regulares e especiais. Participaram do estudo 56 crianças com idade entre 7 e 14 anos que freqüentavam escolas regulares ou especiais localizadas em duas cidades brasileiras de médio porte. Para a coleta de informações foram utilizados dois instrumentos: Formulário de identificação e caracterização da criança e Formulário para registro de freqüência às aulas. Os resultados mostraram que as crianças das escolas especiais apresentaram maior índice de absenteísmo quando comparadas aos alunos das escolas regulares. Adicionalmente, observou-se que estas crianças utilizam maior número de medicamentos e apresentam comprometimentos na saúde mais severos do que as crianças das escolas regulares. Assim, considera-se a epilepsia infantil como uma enfermidade complexa que traz repercussões importantes em diversos âmbitos da vida da criança reforçando a necessidade de estudos que possam ampliar o conhecimento a e as experiências ligadas à escolarização destas crianças. Palavras-chave: Escola. Epilepsia Infantil. Freqüência escolar. Absenteísmo. Escolarização.