Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (Jun 2013)

Proteinograma sérico de bezerros recém-nascidos alimentados com colostro de vacas com mastite

  • Guilherme Gonçalves Fabretti Santos,
  • Maurício Deschk,
  • André Kielius Guedes Silva,
  • Tatiane Silva Pólo,
  • Márcia Marinho,
  • Juliana Regina Peiró,
  • Luiz Cláudio Nogueira Mendes,
  • Francisco Leydson Formiga Feitosa

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v50i3p188-197
Journal volume & issue
Vol. 50, no. 3

Abstract

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O objetivo do presente estudo foi o de avaliar o proteinograma sérico de bezerros alimentados com colostro oriundo de vacas sadias (n = 10), com mastite assintomática (n = 10 ) e mastite clínica (n =10 ). As vacas foram alocadas em seus respectivos grupos de acordo com o exame macroscópico da secreção colostral, contagem de células somáticas, CMT e isolamento microbiano. As amostras de sangue dos conceptos foram colhidas logo após o nascimento, 24 e 48 horas após a ingestão do colostro dos quartos infectados e dos sadios. Foi avaliada a concentração de proteína total pelo método do biureto e as concentrações de imunoglobulina A (IgA), imunoglobulina G (IgG), transferrina, albumina e haptoglobina por meio da eletrofoerese em gel de poliacrilamida contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Não foram observadas diferenças entre os grupos nas concentrações de albumina, proteína total e IgA. Os bezerros alimentados com colostro de vacas com mastite assintomática e clínica apresentaram teores de haptoglobina superiores aos animais sadios. As concentrações de IgG e transferrina foram significativamente inferiores nos bezerros tratados com colostro de vacas com mastite clínica. Concluiu-se que a ingestão de colostro de quartos sadios e infectados de vacas que pariram com mastite (GII e GIII) não resulta em falha de transferência da imunidade passiva.

Keywords