Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Dec 2003)

Delivery assistance in fetal macrosomia Assistência ao parto na macrossomia fetal

  • Renato Augusto Moreira de Sá,
  • Rita Bernadete Guerios Bornia,
  • Alfredo de Almeida Cunha,
  • Ludmila Sampaio Sieczko,
  • Cristiane Barbosa da Silva,
  • Fernanda Campos da Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/S1519-38292003000400003
Journal volume & issue
Vol. 3, no. 4
pp. 387 – 392

Abstract

Read online

OBJECTIVES: to evaluate delivery assistance in fetal macrosomia. METHODS: this was a hospital-based cohort study of consecutive births at a tertiary perinatal center from January 1, 1996 to October 31, 1999. A total of 5261 pregnancies met the inclusion criteria which were singleton pregnancies with minimal birth weight of 1000 g. Fetal macrosomia was defined as birth weight of 4000 g or more. We studied the mode of delivery, the newborn condition at birth, considered low when the Apgar scored below seven in the first or fifth minute, and the presence of abnormalities that could indicate a Caesarian section (disproportion, uterine dysfunction, prolonged second period of birth and fetal distress). RESULTS: 296 (5,6%) of the babies were macrosomic. Macrosomia was a risk factor for Caesarian section (RR = 1,59, p OBJETIVOS: avaliar a assistência ao parto na macrossomia fetal. MÉTODOS: Estudo do tipo coorte realizado em centro perinatal terciário no período de 1 de janeiro de 1996 a 31 de outubro de 1999. Foram selecionadas 5261 gestações de acordo com os critérios de inclusão, que foram: gestação única e peso mínimo ao nascimento de 1000 g. A macrossomia fetal foi definida como peso ao nascimento acima de 4000 g. Estudamos a via de parto, as condições ao nascimento, Apgar baixo quando inferior a sete no primeiro e quinto minutos e as anormalidades que serviram de indicação para cesariana (desproporção, distocia uterina, segundo período prolongado e sofrimento fetal). RESULTADOS: 296 (5,6%) dos conceptos eram macrossômicos. Macrossomia foi fator de risco para cesariana (RR = 1,59, p <0,001) e para parto operatório vaginal (RR = 1,12 p <0,001). As condições do recém-nascido não foram piores nos fetos macrossômicos. Houve correlação positiva entre macrossomia fetal e desproporção mas não para distocia uterina, prolongamento do segundo período ou sofrimento fetal. CONCLUSÕES: Houve maior número de indicações de cesariana para os fetos macrossômicos, mas os dados não sugerem que o uso mais generalizado da cesariana se justifique.

Keywords