Revista do Instituto Florestal (Nov 2024)

MORFOMETRIA DE Pinus taeda L. SUBMETIDOS A DIFERENTES INTENSIDADES DE DESBASTES

  • Girlene da Silva Cruz,
  • Marcos Felipe Nicoletti,
  • Mário Dobner Júnior,
  • Bruno Rafael Silva de Almeida,
  • Bruno de Almeida Lima

DOI
https://doi.org/10.24278/rif.2024.36e931
Journal volume & issue
Vol. 36

Abstract

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O objetivo deste estudo foi avaliar as características morfométricas e modelar os principais índices morfométricos de um povoamento de P. taeda, submetido a diferentes regimes de desbastes. Foram coletadas informações de circunferência a altura do peito (cap), altura total (h) e altura de inserção de copa (hic) e raios de copa (N-S, L-O) de 252 árvores pertencentes a nove tratamentos (T0: sem desbaste, T1: desbaste fraco, T2: fraco/médio, T3: médio, T4: médio/médio, T5: médio/forte T6: sistemático, T7: forte, T8: extremo). Posteriormente, foram calculados os índices morfométricos de diâmetro de copa (dc), comprimento de copa (cc), proporção de copa (pc), grau de esbeltez (ge), índice de saliência (is), índice de abrangência (ia) e formal de copa (fc). Para a modelagem dos índices morfométricos foram ajustados oito modelos matemáticos para estimar a variável dc, e para os demais índices foi realizado a modelagem pelo método Stepwise. Os critérios de seleção da melhor equação foram o R²aj, Sy.x%, significância dos coeficientes e análise gráfica dos resíduos. Foi realizado a correlação entre os índices morfométricos por Pearson a 95% de probabilidade. De maneira geral, as aplicações dos desbastes favoreceram o crescimento da copa das árvores com crescimento gradativo à medida que se intensificava o desbaste, sendo que o extremo apresentou ac média quatro vezes maior que os demais, influenciando diretamente no dap médio e nos índices de diâmetro de copa e grau de esbeltez. As equações deste estudo podem ser utilizadas para estimar as variáveis de grau de esbeltez.

Keywords