Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Dec 2013)

Estudo epidemiológico populacional da prevalência de tontura na cidade de São Paulo

  • Roseli Saraiva Moreira Bittar,
  • Jeanne Oiticica,
  • Marco Aurélio Bottino,
  • Fernando Freitas Ganança,
  • Riva Dimitrov

DOI
https://doi.org/10.5935/1808-8694.20130127
Journal volume & issue
Vol. 79, no. 6
pp. 688 – 698

Abstract

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A epidemiologia da tontura é fundamental na prática clínica. OBJETIVO: Determinar a prevalência de tontura na população adulta de São Paulo; suas características clínicas e seu grau de incômodo. MÉTODO: Estudo prospectivo transversal de abril e outubro de 2012 por questionário de campo, totalizando 1.960 entrevistas. Variáveis preditoras avaliadas foram, sexo, idade, tipo de tontura e índice de incapacidade provocado pela tontura. As ferramentas estatísticas para avaliar a significância entre as variáveis foram os testes do qui-quadrado, t de Student e regressão logística. Intervalo de confiança de 95% para as estimativas produzidas. RESULTADOS: A prevalência da tontura na cidade de São Paulo foi estabelecida em 42%. Foram encontrados dois picos da queixa, 49% na faixa de 46 a 55 anos e 44% nos idosos. As tonturas vestibulares foram estimadas em 8,3% da população e afetam preferencialmente as mulheres (p < 0,001). O sintoma causa incapacidade em 27% dos entrevistados sintomáticos e incomoda mais frequentemente o sexo feminino (p < 0,001), que procura atendimento médico com maior frequência (p < 0,001). CONCLUSÃO: A prevalência da tontura em São Paulo foi estabelecida em 42%. Afeta as atividades diárias em 67% dos sintomáticos, mas apenas 46% deles procuram auxílio médico.

Keywords