Revista da Escola de Enfermagem da USP (Aug 2012)

Planejamento familiar de mulheres com transtorno mental: o que profissionais do CAPS têm a dizer

  • Escolástica Rejane Ferreira Moura,
  • Tatiane Gomes Guedes,
  • Suellen Alves Freire,
  • Adriana Teofilo Bessa,
  • Violante Augusta Braga,
  • Raimunda Magalhães da Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400022
Journal volume & issue
Vol. 46, no. 4
pp. 935 – 943

Abstract

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O objetivo deste estudo foi verificar demandas de planejamento familiar que chegam ao Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e investigar contribuições desse serviço para as mulheres portadoras de transtorno mental. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com oito profissionais de um CAPS de Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, sendo utilizada para análise a técnica de conteúdo. As demandas detectadas foram: solicitação de informações pelos familiares para lidar com paciente sexualmente ativo; pacientes suscetíveis à violência sexual e gravidez; mulheres com depressão, em uso de carbonato de lítio. As contribuições: necessidade de rede integrada (atenção básica/CAPS), com profissionais conhecedores das particularidades do planejamento familiar dessas mulheres - parte defende atendimento na atenção básica, parte, atendimento no CAPS, destacando-se o matriciamento como estratégia a corresponsabilizar os dois polos, evitando encaminhamentos desnecessários aos CAPS, pelo fortalecimento da resolubilidade dos casos na atenção básica.

Keywords