Revista Uningá (Sep 2009)

Estudo dos indicadores de risco para deficiência auditiva em neonatos que falharam na primeira avaliação de emissão otoacústica evocada por estímulo transiente

  • JAQUELINE MEDEIROS MELLO,
  • RITA DE CÁSSIA DE OLIVEIRA ROCHA,
  • VALTER AUGUSTO DELLA ROSA,
  • ANA MARIA SILVEIRA MACHADO DE MORAES

Journal volume & issue
Vol. 21, no. 1

Abstract

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O objetivo do presente estudo foi correlacionar os indicadores de risco para deficiência auditiva com os achados de emissão otoacústica evocada por estímulo transiente (EOA-T). Foi realizado um estudo retrospectivo longitudinal com os protocolos de 286 neonatos no período de maio a dezembro de 2007, sendo 139 do gênero masculino e 147 do gênero feminino, nascidos no Hospital Universitário de Maringá (HUM). Os 286 neonatos foram submetidos à TAN por meio de emissão otoacústica evocada por estímulo transiente (EOA-T) e reflexo cócleopalpebral (RCP). Os resultados demonstraram que dos 286 neonatos avaliados na maternidade 120 (41,91%) apresentaram pelo menos um indicador de risco para DA. Os indicadores de risco mais observados na primeira avaliação foram: prematuridade em 61 (21,32%); história familiar de DA em 18 (6,29%) e permanência na UTI em 12 (4,19%). Os indicadores de risco mais observados na segunda avaliação foram: prematuridade em 27 (42,18%); história familiar de DA em 4 (6,25%) e permanência na UTI 4 (6,25%). A prevalência de indicadores de risco para DA ocorreu com predomínio nos neonatos da segunda avaliação. Tais resultados sublinham a importância de se investigar os indicadores de risco para a DA, já que foi observada grande quantidade de indicadores de risco em uma população proveniente de berçário comum