Antíteses (Aug 2021)

Por uma história com apegos apaixonados

  • João Paulo Rossatti,
  • Raphaela Rezzieri

DOI
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2021v14n27p424
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 27

Abstract

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A História é uma ciência humana. Sendo assim, ela se equilibra sobre bases científicas (objetivas) e humanas (subjetivas). Para fazer ciência, dizem-nos, devemos conter as subjetividades que possam, por ventura, aparecer na produção textual, somente desse modo a ciência emergirá. Esse esquema aparece, de forma complexa, na história do tempo presente, mais próxima e, portanto, mais subjetiva. Isso quer dizer que a história do tempo presente é “frágil”? Isso quer dizer que a subjetividade é uma inimiga? Não! Absolutamente não! Aqui defendemos justamente o contrário: a manutenção das subjetividades para alcançar a verdade da história é essencial. Chamamos esse recurso de apegos apaixonados e, como intentamos demonstrar, esse resíduo subjetivista existe em todas as Histórias de todos os tempos.

Keywords