Antagonistas muscarínicos, reabilitação respiratória e tolerância ao exercício em DPOC: uma revisão narrativa
Rafael Bernardes,
Paulo Santos-Costa,
Filipe Paiva-Santos,
Vitor Parola,
Hugo Neves,
Nuno Correia,
Arménio Cruz
Affiliations
Rafael Bernardes
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA:E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra, Portugal.
Paulo Santos-Costa
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA:E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra, Portugal
Filipe Paiva-Santos
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA:E)
Vitor Parola
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA:E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra, Portugal; Portugal Centre for Evidence Based Practice: A JBI Centre of Excellence (PBCEBP/JBI), Coimbra, Portugal.
Hugo Neves
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA:E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra, Portugal; Portugal Centre for Evidence Based Practice: A JBI Centre of Excellence (PBCEBP/JBI), Coimbra, Portugal.
Nuno Correia
Escola de Ciências da Saúde, Instituto Politécnico de Leiria, Center for Innovative Care and Health Technology (ciTechCare), Leiria, Portugal.
Arménio Cruz
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA:E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra, Portugal.
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma patologia inflamatória, prevenível e tratável, cujo tratamento personalizado inclui terapia farmacológica e/ou reabilitação física. O controlo de exacerbações e manutenção do estado funcional pode ser realizado por antagonistas muscarínicos de ação prolongada (LAMA) ou de ação curta (SAMA). Considera-se um resultado satisfatório de um tratamento bem-sucedido a tolerância ao exercício e realização de atividades de vida diária sem cansaço, alvos da Reabilitação Respiratória (RR) exercida por Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação. A relação entre as intervenções farmacológicas e de enfermagem na DPOC é de extrema importância para a eficácia dos tratamentos, pelo que é importante compreender ambas se associam, quando são utilizadas e que resultados se podem obter na gestão da doença. Objetivo: Sintetizar a relação entre as intervenções de enfermagem de reabilitação e a utilização de LAMA/SABA na gestão da DPOC. Material e Métodos: Revisão narrativa nas bases de dados MEDLINE, CINAHL e Cochrane. Utilizou-se o método de Whittemore e Knafl. Resultados e Conclusões: Os LAMA e LABA devem ser administrados em combinação, mas a eficácia nos níveis de tolerância ao exercício diminui se não houver associação com RR. Os enfermeiros devem proporcionar sessões de aconselhamento e educação à pessoa e família, para promover a adesão ao tratamento e aumentar a motivação.