Revista Cuidarte (Sep 2018)

Obesidade Infantil: análises antropométricas, bioquímicas, alimentares e estilo de vida

  • Ana Carolina Teixeira Paiva,
  • Crislaine Campagnoli do Couto,
  • Adriano Pinheiro de Lemos Masson,
  • Cristiane Aparecida Silveira Monteiro,
  • Cristiane Fonseca Freitas

DOI
https://doi.org/10.15649/cuidarte.v9i3.575
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 3
pp. 1 – 13

Abstract

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Introdução: Hábitos alimentares inadequados na infância predispõem ao surgimento de doenças metabólicas na fase adulta, objetivando a identificar alterações de IMC em escolares no município de Poços de Caldas-MG-BR, com idades entre 6 a 12 anos, avaliar análises bioquímicas, dados antropométricos e padrão alimentar. Material e Métodos: Estudo quantitativo de campo, desenvolvido em três escolas, uma de ensino público e duas de ensino privado, no período de 2015 a 2016, com amostragem de 104 crianças. As variáveis de interesse foram dados antropométricos, amostragem sanguínea para exames laboratoriais e formulário de padrão alimentar. Resultados: A idade média da amostra foi 9,5±0,2, sendo 53,9% meninos e 46,2% meninas. Entre as prevalências encontradas, 51,0% das crianças tiveram algum tipo de alteração no IMC, sendo 29,2% de obesidade e 25,0% de sobrepeso na escola particular frente a 6,3% obesidade e 15,6% sobrepeso na escola pública. Observou que 60,6% apresentam alteração para glicemia em jejum (113,1±1,4 mg/dl). Colesterol 51,9% de alteração (196,0±2,9 mg/dl), HDL 43,3% mostram alterados (40,5±0,4 mg/dl), LDL percebe 19,2% das crianças apresentam aumento do valor normal (143,6±4,0 mg/dl) e TG 20,2% acima do valor recomendado (158,8±10,7 mg/dl). Foi possível observar ainda uma alta significantemente estatística na ingesta alimentar dando prioridade ao grupo de açúcares. Discussão: A amostra estudada apresenta alterações significativas para sobrepeso e obesidade, bem como para valores de porções alimentares, glicemia e dislipidemias. Conclusões: Mostra-se importante estudo na área a fim de mapear e melhorar o perfil nutricional para diminuir os riscos aos quais as crianças estão expostas. Como citar este artigo: Paiva ACT, Couto CC, Masson APL, Monteiro CAS, Freitas CF. Obesidade Infantil: análises antropométricas, bioquímicas, alimentares e estilo de vida. Rev Cuid. 2018; 9(3): 1-13. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v9i3.575

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