Brazilian Journal of Infectious Diseases (Oct 2024)

EP-124 - CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁTICAS RELACIONADAS À TUBERCULOSE EM UNIVERSITÁRIOS DE MEDICINA E ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO INTERIOR DE SÃO PAULO

  • Rosana Maria Barreto Colichi,
  • Raphael Landmann Villaverde,
  • Wagner José Sousa Carvalho,
  • Sebastião Pires Ferreira Filho

Journal volume & issue
Vol. 28
p. 104048

Abstract

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Introdução: Dificuldades para a realização do diagnóstico precoce, atraso no início do tratamento e acompanhamento adequado do doente de tuberculose (TB), aliados à falta de conhecimento e capacitação dos profissionais têm sido apontados como principais desafios controle e prevenção da TB1. Assim, qualificar profissionais da saúde ainda no decorrer do ensino de graduação poderá torná-los capazes de lidar com a doença e ingressar no mercado de trabalho com conhecimento suficiente para identificar e implementar estratégias para mitigar a TB no país. Objetivo: Explorar o conhecimento, atitudes e práticas relacionadas à TB em universitários de cursos da área da saúde de uma instituição pública do interior de São Paulo. Método: Estudo observacional, transversal, de caráter quantitativo com a aplicação questionário traduzido e adaptado para avaliação do conhecimento, atitude e comportamento preventivo em relação à TB2, com 50 itens. As respostas sobre o conhecimento foram binomiais e as demais foram pontuadas em escala Likert de 6 pontos. Resultados: Participaram da pesquisa 87 alunos de cursos de medicina (78%) e enfermagem (22%), com idade média de 22 anos, sendo a maioria composta por mulheres (64%) e solteiros (99%). Apenas 9,2% se declararam fumantes e 8,0% tinham familiares com histórico de TB. A pontuação média geral de conhecimentos foi de 10,6 (min. 6; max. 15), sendo ligeiramente superior entre estudantes do curso de enfermagem (11,2). As pontuações médias de atitudes e comportamentos foram de 72 e 61, sem diferenças significativas entre os cursos. Conclusão: Identificar o conhecimento e as lacunas atitudinais e comportamentais podem fundamentar alterações relevantes no currículo de cursos de saúde, bem como a melhoria dos métodos de ensino.