Brazilian Journal of Oceanography (Jun 1990)

Status of mangrove research in Latin America and the Caribbean

  • Yara Schaeffer-Novelli,
  • Gilberto Cintron

DOI
https://doi.org/10.1590/S1679-87591990000100010
Journal volume & issue
Vol. 38, no. 1
pp. 93 – 97

Abstract

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For those in the eastern hemisphere, the most striking characteristic of New World mangroves must be their low diversity. However, this apparent simplicity is deceptive, New World mangrove species are extraordinarily plastic in their adaptations to their environment. On a geographic basis mangroves attain their greatest development where rainfall and tidal subsidies are abundant. These conditions occur in the northwest part of South American continent and on the eastern seabord, south of the Gulf of Paría (Venezuela) to São Luís, in Brazil. In the 1970's events related to the developing environmental movement in the United States led to a marked interest in these systems, their ecology and management, pointing out the ecological role of mangroves as sources of organic matter to estuarine food webs.The economic recession of the 80's and its impact on funding agencies, both national and international, and changing national priorities have dramaticaly curtailed scientific research. Research in the region is now almost totally supported by local institutions.The alarming rate at which mangroves are being destroyed in the region requires that prompt action be taken to develop a regional program such as the one recommended in the UNESCO Cali 1978 meeting, capable of fostering and supporting ecosystemic research, the development and compilation of management guidelines and the training of scientific personnel, resource managers, and providing for public environmental education. These guidelines and strategies for effective management of a complex resource can only be developed through research.Os manguesais do novo mundo estão bem mais menos ricos em espécies e vegetais que o novo e o velho Mundo> Entretanto, essa simplicidade é apenas aparente, pois as espécies de mangue são extraordináriamente máleaveis quanto as suas adaptaçõees ao meio ambiente. Geograficamente os manguezais atingem seu máximo desenvolvimento estrutural onde os subsídios das precipitações pluviais e das marés são maiores. Essas condições ocorrem na costa NW do Continente Americano e da porção oriental do litoral da Venezuela (Golfo de Paria) até São Luís, no Maranhão (Brasil). O interesse pelo estudo e manejo do ecossistema manguezal ocorrido na década de 1970, destacou a função ecológica do sistema como fonte de matéria orgânica para a cadeia alimentar estuarina. A recessão dos anos 80 marcou uma dramática redução dos fundos para pesquisa, tanto nacionais como internacionais. Atualmente os projetos de pesquisa são sustentados, praticamente, por recursos institucionais locais. As elevadas taxas de destruição dos manguezais na região exigem ações decisivas dos órgãos competentes, incluindo apoio à pesquisa, desenvolvimento de planos de manejo e formação de recursos humanos, além da organização de programas de educação ambiental Essas metas somente serão atingidas através de projetos de pesquisa bem estruturados.

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