Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego (Jul 2018)

Gestão de Resíduos Sólidos e Compostagem Orgânica: Estudo de Caso para Escolha de Tecnologia de Processo em Macaé, Brasil

  • Ana Luiza Rivello Crivelaro,
  • Marcos Antonio Cruz Moreira,
  • José Augusto Ferreira da Silva

DOI
https://doi.org/10.19180/2177-4560.v12n12018p89-110
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 1
pp. 89 – 110

Abstract

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Os resíduos sólidos têm sido um grande desafio para o poder público. No Brasil, esta problemática tem sido cada vez mais discutida tanto no âmbito jurídico, em normativas e legislações, como também nas práticas de gestão que envolvem sociedade, empresas e instituições de ensino. A promulgação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, no ano de 2010, determinou a desativação dos lixões visando à disposição ambientalmente adequada, em aterros sanitários, dos resíduos cujas possibilidades técnicas e econômicas de tratamento já se esgotaram. De acordo com pesquisa feita pela ABRELPRE (2012), aproximadamente 51,4% dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Brasil são formados por resíduo orgânico, sendo essa fração cabível de tratamento através da compostagem e biodigestão. As Instituições de Ensino possuem papel fundamental no desenvolvimento de novas técnicas, sendo um laboratório de ideias sempre em busca de soluções. Buscou-se com esta pesquisa analisar equipamentos e propor um modelo de planta de compostagem para a gestão de resíduos orgânicos do IFFluminense Campus Macaé. De acordo com a realidade do Instituto, conclui-se que a tecnologia de processo ideal é a constituída por um tambor com perfurações que propiciam melhor aeração.

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