Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (Jun 2010)

CRESCIMENTO INICIAL DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM SOLO DEGRADADO DO SEMI-ÁRIDO TRATADO COM CORRETIVOS

  • Egeíza Moreira Leite Leite,
  • Rivaldo Vital dos Santos,
  • Patrícia Carneiro Souto,
  • Adriana de Fátima Meira Vital,
  • Josinaldo Lopes Araújo

Journal volume & issue
Vol. 5, no. 3

Abstract

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Nas regiões semi-áridas a salinização e a sodificação dos solos têm proporcionado severas restrições às explorações agrícolas, principalmente nos perímetros irrigados do Nordeste, resultando em impactos sócio-econômicoambientais negativos. A presente pesquisa teve como objetivo estudar o efeito do ácido sulfúrico e do gesso no crescimento de espécies arbóreas cultivadas em solo degradado por sais. O experimento foi conduzido em casa-devegetação do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da UFCG. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos em um arranjo fatorial 4 x 6, onde foram combinados quatro tratamentos referentes a correção do solo (não salino, solo salino-sódico, solo salino-sódico com ácido sulfúrico e solo salino-sódico com gesso) com seis espécies vegetais arbóreas [(moringa (Moringa oleifera), algaroba (Prosopis julifora), sabiá (Mimosa caelsalpiniaefolia), jucá (Caesalpinia ferrea), leucena (Leucaena leucocephala), tamboril (Enterolobium contortisiliquum)] com três repetições totalizando 72 vasos de 2,5 L. As amostras de solo foram coletadas no Perímetro Irrigado de São Gonçalo-PB, na profundidade 0-40 cm. Após seco e peneirado o solo foi colocado em vasos com os respectivos tratamentos. Após quinze dias de incubação, o solo foi lavado e posteriormente realizado a semeadura diretamente nos vasos. A adição de ácido sulfúrico ou gesso ao solo salino sódico proporcionou um maior crescimento e uma maior produção de matéria seca da parte aérea das espécies avaliadas, especialmente para a algaroba, o tamboril e a moringa, em relação ao solo salino sem corretivo.

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