Journal of Illicit Economies and Development (Jun 2019)

Urban Public Works, Drug Trafficking and Militias: What Are the Consequences of the Interactions Between Community Work and Illicit Markets?

  • Marcella Araujo

DOI
https://doi.org/10.31389/jied.30
Journal volume & issue
Vol. 1, no. 2
pp. 164 – 176

Abstract

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This paper explores some of the interactions between community workers, drug traffickers and militiamen in the city of Rio de Janeiro and in the Baixada Fluminense region. It is mainly intended to examine and compare the tensions created by the territorialization of social housing policies into drug gang-controlled favelas and militia-controlled areas. To conduct this examination, I specifically sought to grasp how the interactions between public policy agents and illicit market actors can be framed (in the goffmanian sense) to avoid the use of force and how different interactional framings impact drug and illegal security markets. My fieldwork and interviews with community workers allowed me to identify two lines of argument successful in maintaining social interactions and pushing away the use of force: the good of the community and the good of the business. I argue that the negotiations between community workers, drug traffickers and militiamen eventually fuel illicit markets in unexpected manners. Este artigo analisa algumas interações entre agentes comunitárias, traficantes de drogas e milicianos que atuam nas periferias da cidade do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. O objetivo geral do texto é analisar e comparar as tensões criadas pela territorialização de políticas de habitação social em favelas de tráfico e áreas de milícia. Para o desenvolvimento da análise, procuro compreender especificamente a) quais são os enquadramentos (no sentido goffmaniano) possíveis das interações entre as agentes das políticas públicas e os atores de mercados ilícitos; e b) os desdobramentos que os diferentes enquadramentos têm para os mercados de drogas e segurança. A partir de trabalho de campo e entrevistas com agentes comunitárias, identifiquei duas linhas de argumentação eficazes no afastamento do uso da força nessas interações: o bem da comunidade e o bom para o negócio. Procuro argumentar então que as negociações e os ajustamentos entre agentes comunitárias, traficantes de drogas e milicianos para a realização das obras urbanas acabam, de modo não previsto, alimentando mercados ilícitos. Publisher's Note:This article has been published in both Portuguese and English. To download the Portuguese version, click the "Download" link and select "PDF (PT)". Este artigo foi publicado tanto em Inglês, como em Português. Para baixar a versão em Português, clique "Download" e depois selecione "PDF (PT)".

Keywords